Ariel Subira | Jardim Gramacho, Duque de Caxias (RJ)
Como ficou a comunidade de catadores que dependia de Gramacho como fonte de renda.
30 de ago. de 235 min de leitura
30 de ago. de 235 min de leitura
O encerramento do aterro sanitário Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, em 2012, deixou uma responsabilidade ambiental e social, anunciada como legado antecipadamente pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Além do fim do ciclo das atividades do maior aterro na América Latina, a recuperação da contaminada Baía da Guanabara, a revitalização do bairro de catadores e o treinamento profissional de milhares deles, foram promessas não atendidas.
À medida que elas não ocorreram, e, com o aumento da pior crise econômica que o Brasil viveu em décadas, um novo lixão clandestino cresceu novamente em um terreno ao lado do antigo. Hoje, a vida de catadores que continuam a viver no local é ainda pior. Não há saneamento básico, nem água potável. As moradias e condições de vida são indignas. Além disso, eles agora enfrentam a dificuldade de falta de trabalho em condições de pobreza extrema.
Duas igrejas estabelecidas na região e diferentes ONGs, como a "Corrente pela vida", vêm trabalhando em ações sociais, doações de alimentos, roupas e outras necessidades, para tentar amenizar uma realidade onde governantes estão totalmente ausentes.